Prémio AdC de Política de Concorrência atribuído a trabalho que identifica efeitos anticompetitivos nas operações de concentração que envolvem start-ups
Comunicado 27/2022
18 de novembro
O júri de especialistas de economia da concorrência atribuiu a edição de 2022 do Prémio AdC de Política de Concorrência a um trabalho académico que apresenta resultados indicativos de que as aquisições de start-ups podem ter efeitos anticompetitivos significativos a nível agregado.
O júri foi unânime na escolha do trabalho de Bruno Pellegrino, quer pela “metodologia inovadora usada para a delimitação de mercados” quer pela “pertinência dos resultados sobre as consequências no bem-estar, do aumento da concentração”.
Bruno Pellegrino, Professor Assistente de Finanças na University of Maryland's Smith School of Business candidatou-se com um trabalho académico designado “Product Differentiation and Oligopoly: a Network Approach” que “fortalece o argumento para reforçar a supervisão da Lei da Concorrência sobre essas transações”.
Na edição de 2022, o Prémio AdC de Política de Concorrência foi dedicado à economia da concorrência. O júri, presidido pela Presidente da AdC, Margarida Matos Rosa, incluiu também Luís Cabral (New York University), Massimo Motta (Universitat Pompeu Fabra), Patrick Rey (Toulouse School of Economics) e Pedro Pita Barros (Nova School of Business and Economics).
Lançado em 2018, o Prémio de Política de Concorrência tem por objetivo estimular a investigação científica na área da concorrência. É atribuído em anos alternados a trabalhos nas áreas do Direito e da Economia da concorrência.